17/12/2009

Oração Sagrada para a Terra

Moisés Pinhanta e Benki Piyãko oferecem Oração Sagrada para a Terra, quando se reuniram a outros líderes espirituais do mundo para a COP-15, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, em Copenhagen.

Saiba mais aqui!

A mudança climática representa um desafio sem precedentes e uma oportunidade para a comunidade humana. Muito dependerá da forma como reagimos ao longo dos próximos anos. Não podemos nos dar ao luxo de deixar essas decisões apenas nas mãos de governos e interesses comerciais. Muito está em jogo. O que talvez seja muito mais necessário é a orientação das nossas tradições espirituais, a sabedoria e o amor que vem de profunda oração e da prática contemplativa.

A reunião dos líderes espirituais buscou acessar a orientação espiritual, deixando tempo para o silêncio e a comunhão.

As alterações climáticas, mais do que qualquer outra questão, tem o potencial de nos unir como uma comunidade humana. Tem também o potencial para nos dividir.

Seremos bem sucedidos na resposta ao cenário climático apenas se formos capazes de tocar o que unifica, para que possamos vir a conhecer mais profundamente a nossa Unidade, a fonte subjacente da qual toda a vida é desenhada.

Os líderes espirituais do mundo, reunidos, criaram um espaço contemplativo para as as reflexões, no qual todas as sessões começaram e terminaram em silêncio, com periódicos momentos de silêncio entre as suas palavras.

Veja a programação completa do Encontro dos Líderes Espirituais do Mundo aqui!

Copenhague busca o maior mandato da história para deter a maior ameaça que a humanidade já enfrentou

11 milhões de pessoas na maior campanha global para garantir a segurança do planeta.

Nunca houve uma razão tão forte para você participar - a nossa mensagem será entregue para os chefes de estado na Conferência de Copenhague ainda esta semana.

Assine a petição abaixo:

http://www.avaaz.org/po/save_copenhagen/98.php?CLICK_TF_TRACK

Caros amigos,

Com apenas três dias para terminar, a Conferência de Copenhague está falhando.

Os líderes globais estão em negociações, 60 horas diretas de negociações. Os especialistas concordam que sem a pressão da opinião pública global por um acordo forte, o encontro não conseguirá impedir o aquecimento global catastrófico de 2 graus.

Clique abaixo para assinar a petição por um Acordo pra Valer - a campanha já conta com um número surpreendente de 11 milhões de apoiadores - vamos transformá-la na maior petição da história nas próximas 72 horas! Os nomes serão lidos diretamente na Conferência de Copenhague - assine no link abaixo e envie este alerta para todos os seus contatos!

http://www.avaaz.org/po/save_copenhagen/98.php?CLICK_TF_TRACK

A equipe da Avaaz está se reunindo diariamente com os negociadores em Copenhague e vão providenciar uma entrega espetacular da petição aos líderes a medida que eles forem chegando. Os nomes serão colocados em um muro gigante de caixas e serão lidos um a um. Com a maior petição da história, os chefes de estado não terão dúvida de que o mundo inteiro está atento ao que está acontecendo.

Milhões de pessoas assistiram pela televisão a vigília da Avaaz dentro do encontro, onde o Arcebispo Desmond Tutu disse a centenas de delegados e crianças reunidas:

"Marchamos em Berlim e o muro caiu.
"Marchamos pela África do Sul e o apartheid caiu.
"Marchamos em Copenhague - e vamos conseguir um Acordo pra Valer."

Copenhague busca o maior mandato da história para deter a maior ameaça que a humanidade já enfrentou. A história será escrita nos próximos dias. Como nossos filhos vão se lembrar deste momento? Vamos lhes dizer que fizemos tudo o que podíamos .

Com esperança,

Ricken, Alice, Ben, Paulo, Luis, Iain, Veronique, Graziela, Pascal, Paula, Benjamin, Raj, Raluca, Taren, David, Josh e toda a equipe Avaaz.

http://www.avaaz.org/po/save_copenhagen/98.php?CLICK_TF_TRACK

13/12/2009

Apiwtxa presente na Conferência de Copenhagen

Benki Piyãko, em entrevista ao Your Climate TV, leva a mensagem da floresta para a COP-15, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontece em Copenhagen, na Dinamarca, de 7 a 18 de dezembro.

04/12/2009

O desmatamento no Peru já chegou à Fronteira brasileira

Movimentos sociais e ONGs do Brasil, Peru e Bolívia discutem fronteira

por Comissão Pró-Índio do Acre, 01/12/2009

A fronteira Acre/Peru/Bolívia foi tema de encontro entre ONGs e representantes do movimento social nos dias 25, 26 e 27 de novembro, no Centro de Formação dos Povos da Floresta (CFPF). A reunião “Dinâmicas Transfronteiriças na região Acre/Brasil – Peru: o papel das ONGs e futuras parcerias binacionais” foi realizada pela Comissão Pró-Índio do Acre (CPI/AC) e SOS Amazônia.

Os objetivos do evento foram apresentar as atualizações sobre as atividades legais e ilegais em curso na fronteira; debater seus impactos nas comunidades da região; trocar informações sobre o trabalho das organizações sociais e não-governamentais na fronteira; e criar uma agenda de tarefas para 2010 com base nas demandas apresentadas.

Participaram da reunião lideranças das unidades de conservação e terras indígenas do Acre e Peru e ONGs que atuam nos três lados da fronteira - como o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Centro de Trabalho Indigenista, Herencia, Instituto del Bien Comum, ProNaturaleza e Woods Hole Research Center.

No encontro, foram apresentadas informações atualizadas sobre projetos para a região, como as explosões para a análise do potencial petrolífero do Acre (prospecção de petróleo), obras de infra-estrutura, avanço da exploração madeireira e petrolífera no Peru e a situação dos índios isolados que migraram do Peru para o Acre.

As atividades da CPI/AC na fronteira foram apresentadas pela coordenadora executiva da instituição, Malu Ochoa. Promovidas pelo Programa de Políticas Públicas e Articulação Regional, essas ações visam contribuir para “fortalecer e capacitar os índios para a atuação no espaço público; buscar espaços para influenciar políticas públicas; e fortalecer as políticas de proteção aos povos isolados”, afirmou Malu.

Durante a reunião, lideranças das terras indígenas e unidades de conservação deram depoimentos sobre os problemas que suas terras enfrentam em relação às dinâmicas de integração e atividades ilegais. Ninawá Huki Kui, da TI Kaxinawá do Rio Humaitá, afirmou que os índios isolados andam próximos da sua aldeia desde agosto. “Isso é uma preocupação de longa data, mas hoje está pior. Não sabemos o que eles querem e temos medo de haver conflito”.

Sebastião Aragão, conselheiro e morador do Parque Nacional da Serra do Divisor, conta que não há fiscalização e existe caminhos abertos no parque para o transporte ilegal de drogas. “A polícia federal entrou em contato, mas até hoje não chegaram. Nós não temos condições de fiscalizar. E o desmatamento já chegou à fronteira. Há uma grande derrubada de palmeira no lado peruano”, denuncia.

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