Marcos são reavivados em operação binacional entre Brasil e Peru para garantir a segurança da região de fronteira
por Sandra Assunção*
A fiscalização nas cidades do vale do Juruá começou há 15 dias e até agora já foram descobertos cerca de 2,5 mil hectares de desmate. A direção do Ibama acredita que 70% do desmate seja ilegal, efetuado sem a autorização do Ibama. Os donos das terras devem comprovar a legalidade da derrubada. O gerente do órgão em Cruzeiro do Sul, Márcio Venícius relata que muitas delas foram realizadas na área do projeto de assentamento Santa Luzia. Ele quer propor uma parceria com o Incra na fiscalização destas terras.
A atenção das autoridades ambientais e militares se volta também para a área de fronteira entre Brasil e peru. É comum a retirada de madeira brasileira por madeireiros peruanos, que agora executam um plano de manejo na área que eles afirmam ser de propriedade daquele país. As autoridades brasileiras afirmam que a região de exploração está em solo nacional.
MARCOS DE FRONTEIRA
Para evitar dúvidas, o exército brasileiro reaviva os marcos da fronteira entre os dois países datados de 1926. O trabalho é feito por trinta homens do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e Peru e da unidade do exército de Cruzeiro do Sul. Eles usam barcos e helicópteros para descer de rapel e resgatar os marcos no meio da floresta fechada ou dentro de igarapés. Também estão sendo instalados novos marcos, enormes blocos de cimento para demarcar toda a área da fronteira entre o Brasil e o Peru dentro do território acreano.
*Sandra Assunção, Rádio Aldeia FM - Cruzeiro do Sul
Agência de Notícias do Acre, 26-09-2007 - 17h37
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