Visita da Floresta:
Irmãos xamãs precisam de ajuda na luta contra a máfia da madeira*
Berlim - Salve o nosso povo indígena! Com este pedido desesperado Benki (35) e Moisés Piyãko (39) chegaram a Berlim. Os nativos da floresta no Brasil sofrem terrivelmente sob as maquinações criminosas de empresas madeireiras: seus patrões desmatam a floresta tropical, assassinatos pavimentam seu caminho, onde o povo Ashaninka vive justa e pacíficamente.
Moisés Benki usam artesanato e pintam o rosto e roupas de algodão colorido. Mas os irmãos xamãs da região Amazônica estão em Berlim, para pedir uma imediata assistência do governo: "É ilegal a atuação dessas empresas, especialmente no Peru, onde desmatam maciçamente áreas florestais", diz Moisés Piyãko. Primeiro foram as empresas madeireiras, agora perfuração de petróleo, uma e outra vez, há assassinatos.
O que tudo isso tem a ver com a gente em Berlim, o que podemos fazer? "Quem compra mobiliário com rótulos ecológicos, deve ser suspeito", dizem os irmãos. "Muitas vezes compram madeira criminosa de uma madereira "limpa", que possui selo de certificada. Onde está escrito orgânico, nem sempre é ecologicamente limpo.
O que eles querem com Günter Nooke (CDU), o Representante dos Direitos Humanos do Governo, é apenas a discutir. Este encontro foi promovido pela Sociedade para Povos Ameaçados. Benki Piyãko: "Gostaríamos também de pedir apoio à nossa Escola da Floresta, que ensina o uso sustentável da floresta."
* Berliner Kurier, 30/05/2009
Leia o original em alemão, AQUI
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