06/11/2009

Apiwtxa e Centro Yorenka Ãtame recebem delegação da Califórnia



Delegação da Califórnia no Acre : Autoridades do Estado americano, representantes de organizações civis e empresários integram a comitiva

por Página 20, 06/11/2009

O Acre recebe nos próximos dias uma delegação do Estado americano da Califórnia interessada em conhecer o projeto de desenvolvimento sustentável do Estado, mais precisamente as experiências práticas da Política de Valorização dos Ativos Ambientais com ênfase ao Projeto de Serviços Ambientais (o mecanismo REDD e o Programa de Certificação da Produção Familiar).

Está confirmada a presença dos secretários de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais daquele Estado, de representantes de organizações da sociedade civil como Steve Schwartzman e Derek Walker, da EDF Fundo de Defesa Ambiental, além de empresários americanos.

O grupo será recebido pelo governador Binho Marques. No dia 16 de novembro, estará conhecendo a agenda de desenvolvimento sustentável em áreas conservadas visitando inicialmente a experiência da comunidade Ashaninka e o Centro Yorenka Ãtame, em Marechal Thaumaturgo. No dia 17 a delegação conhece o projeto de desenvolvimento sustentável em áreas de florestas consolidadas visitando os complexos industriais de Xapuri (fábrica de pisos, Natex) e a comunidade do Seringal Cachoeira.

No dia 18, conhecem o trabalho de recuperação em áreas alteradas em Bujari e Sena Madureira, além de pólos agroflorestais e assentamentos de produção agroecológica e pecuária sustentável.

2 comentários:

Danielle disse...

Bom dia...
Compartilho com vocês notícia de 14 novembro que se encontra no site da OAB Acre, acerca da condenação de fazendeiros por invadir terra indígena Kampa para explorar madeira:
A 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça manteve a condenação de fazendeiros a pagarem cerca de R$ 1,5 milhão por retirarem, ilegalmente, madeiras da terra indígena Kampa. A ministra Eliana Calmon, relatora do recurso, disse que a reparação de danos ao meio ambiente não prescreve e pode ser requerida a qualquer tempo.
Eles foram condenados, ainda, a pagarem o valor de R$ 3 milhões de indenização por danos morais causados aos membros da comunidade, e de cerca de R$ 6 milhões ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, para custear a recomposição ambiental na área explorada. O valor total atualizado, segundo a Advocacia-Geral da União, chega a R$ 15 milhões.
Os fazendeiros alegaram, no recurso ao STJ, que a Justiça Federal era incompetente para julgar a demanda. No mérito, sustentaram prescrição ou, caso assim não entendesse, redução do valor da indenização.
A ministra Eliana Calmon afastou os argumentos. Em relação ao valor da condenação, a ministra ressaltou que os valores arbitrados pela primeira instância estão de acordo com a magnitude da degradação ambiental praticada com a invasão de terra indígena, abertura irregular de estradas, derrubada de árvores e retirada de madeira.
Segundo os ministros, nenhum dos réus impugnou objetiva e especificamente os valores fixados na sentença de primeiro grau. Isso impede a apreciação dessa matéria pelo Tribunal, nos termos da Súmula 284, do Supremo Tribunal Federal.
Eliana Calmon também citou a Súmula 7, do STJ, que estabelece não ser possível revisar, em Recurso Especial, entendimento judicial que foi firmado com base em provas juntadas ao processo.
A Ação Civil Pública foi movida pela Fundação Nacional do Índio (Funai), representada pela AGU, e pelo Ministério Público Federal. Com informações da Assessoria de Imprensa da AGU.

Fonte: http://oabac.tempsite.ws/portal/news/1617-degradacao-ambiental-stj-mantem-condenacao-de-fazendeiros-do-acre

Apiwtxa disse...

Muito obrigado, amiga Danielle.